Questão 01 – FUVEST – A chamada Guerra dos Mascates, ocorrida em Pernambuco, em 1710, deveu-se:
a) ao surgimento de um sentimento nativista brasileiro, em oposição aos colonizadores portugueses.
b) ao orgulho ferido dos habitantes da vila de Olinda, menosprezados pelos portugueses.
c) ao choque entre comerciantes portugueses do Recife e à aristocracia rural de Olinda pelo controle da mão de obra escrava.
d) ao choque entre comerciantes portugueses do Recife e a aristocracia rural de Olinda, cujas relações comerciais eram, respectivamente, de credores e devedores.
e) a uma disputa interna entre grupos de comerciantes, que eram chamados depreciativamente de mascates.
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ALTERNATIVA D
Questão 02 – Mackenzie – Sobre a Guerra dos Mascates, assinale a alternativa correta:
a) foi um conflito desencadeado pelos irmãos Manuel e Tomás Beckman, grandes proprietários de terras no Recife.
b) foi uma reação dos jesuítas contra a escravização indígena no Recife e Olinda, e resultou na expulsão dos padres.
c) ocorreu por causa da Lei das Casas de Fundição e pela repressão desencadeada pelo Conde de Assumar, fiel ao Rei.
d) a vitória foi conquistada pelos olindenses após a sangrenta batalha do Capão da Traição.
e) tratou-se de um conflito entre comerciantes do Recife, que defendiam a autonomia da vila, e senhores de engenho de Olinda, contrários àquela autonomia, acerca do Pelourinho que a simbolizava.
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ALTERNATIVA E
Questão 03 – UFT – Transferência – Uma das revoltas nativistas que tiveram como causa principal o descontentamento dos colonos brasileiros com as medidas tomadas pela coroa portuguesa ficou conhecida como:
A) Balaiada.
B) Sabinada.
C) Cabanagem.
D) Revolta dos Malês.
E) Guerra dos Mascates.
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ALTERNATIVA E
Questão 04 – Contextualizando historicamente a Guerra dos Mascates a que a poesia se refere, é correto afirmar que ela
a) teve conotação nativista, mas não antilusitana, uma vez que foi um movimento resultante da luta entre os grandes proprietários de terras de Olinda e o governo, pelo comércio interno do açúcar no Recife.
b) resultou da insatisfação das camadas mais pobres da população da vila de Olinda contra o controle da produção e comercialização dos produtos de exportação impostos pelos comerciantes de Recife.
c) refletiu a lógica do sistema colonial: de um lado, os colonos latifundiários de Olinda endividados e empobrecidos; de outro, os comerciantes metropolitanos de Recife, credores e enriquecidos.
d) significou o marco inicial da formação do nativismo na colônia: de um lado, criou um forte sentimento antilusitano que se enraizou em Olinda; de outro intensificou a luta contra os comerciantes lusos de Recife.
e) foi um dos mais importantes movimentos de resistência colonial: de um lado, a recusa dos proprietários rurais de Olinda em obedecer a metrópole; de outro, a luta dos comerciantes de Recife pelo monopólio do açúcar.
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ALTERNATIVA C
Questão 05 – UPENET/IAUPE – A chamada Guerra dos Mascates, episódio ocorrido em Pernambuco, entre 1710 e 1711, foi um conflito entre diferentes elites político-econômicas, localizadas em Olinda e Recife, resultando na ascensão da elite mercantil de Recife. Sobre isso, assinale a alternativa CORRETA.
A) Em 1711, as autoridades coloniais puseram fim ao conflito, reafirmando o status de Recife enquanto vila, o que conferiu à elite dessa povoação os meios para consolidar seu poder político na capitania, mediante cargos na câmara municipal da nova vila.
B) Os mercadores do Recife foram politicamente apoiados, em sua revolta contra o poderio dos senhores olindenses, por diversos grupos sociais livres de Recife e Olinda assim como por um pequeno número de escravos.
C) A Guerra dos Mascates foi um conflito político entre senhores de engenho e mercadores de grande porte em Pernambuco do início do século XVIII que se estendeu por outras províncias do atual Nordeste, como o Ceará e o Rio Grande do Norte.
D) Os mercadores do Recife, em sua ânsia por liberdade, proclamaram a República em 1711, proclamação, entretanto, revogada pelas autoridades coloniais.
E) Em 1711, as autoridades coloniais puseram fim ao conflito, elevando o Recife à categoria de vila, mas dando à elite olindense a primazia sobre os cargos da nova câmara municipal do Recife.
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ALTERNATIVA A
Questão 06 – MS CONCURSOS –
“O Mendonça era Furtado
Pois dos paços o furtaram
Governador governado
Para o reino o despacharam.”
A cantiga popular refere-se à expulsão do governo da capitania de Pernambuco durante a revolta do movimento nativista denominado:
a) Guerra dos Mascates.
b) Guerra dos Farrapos.
c) Revolta de Beckman.
d) Guerra dos Emboabas.
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ALTERNATIVA A
Questão 07 – EsPCEx – No início do século XVIII, a concorrência das Antilhas fez com que o preço do açúcar brasileiro caísse no mercado europeu. Os proprietários de engenho, em Pernambuco, para minimizar os efeitos desta crise, recorreram a empréstimos junto aos comerciantes da Vila de Recife. Esta situação gerou um forte antagonismo entre estas partes, que se acirrou quando D. João V emancipou politicamente Recife, deixando esta de ser vinculada a Olinda. Tal fato desobrigou os comerciantes de Recife do recolhimento de impostos a favor de Olinda. O conflito que eclodiu em função do acima relatado foi a
A) Revolta de Beckman.
B) Guerra dos Mascates.
C) Guerra dos Emboabas.
D) Insurreição Pernambucana.
E) Conjuração dos Alfaiates.
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ALTERNATIVA B
Questão 08 – UPENET/IAUPE – “O ponto alto sobre as tensões entre a açucarocracia de Olinda e a Coroa se dá quando esta resolve em 1709 criar uma nova municipalidade vizinha à olindense: a Câmara Municipal do Recife. Desde a segunda metade do século XVII, havia uma clara oposição entre os comerciantes reinóis do Recife e os senhores de engenho de Olinda, estes representantes da nobreza das terras…”
(https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7578/1/arquivo6576_1.pdf)
O texto acima faz referência à “Guerra dos Mascates”, conflito, que colocou, em lados opostos, os senhores de engenho e os comerciantes reinóis. Em relação a esse episódio, é CORRETO afirmar que
A) a criação de uma nova municipalidade em atendimento às demandas dos comerciantes reinóis gerou grande insatisfação à açucarocracia olindense, que queria reservar a si não apenas honrarias e privilégios especiais como também o controle político da capitania.
B) mesmo tendo saído derrotados na “Guerra dos Mascates”, os senhores de engenho de Olinda não se abateram, pois não perderam o controle sobre a recém criada Câmara do Recife.
C) com seu fim, as elites comerciais de Recife e as latifundiárias de Olinda restabeleceram os laços graças à ativa influência da administração lusa, a quem não interessava financeiramente a desunião de comerciantes e produtores de açúcar.
D) influenciados pelas ideias revolucionárias que circulavam pela Europa, os senhores de engenho de Olinda defenderam os interesses da capitania, reafirmando o sentimento de identidade nacional do Brasil.
E) considerado pela historiografia como um movimento liberal, buscava conservar a maior autonomia da Câmara de Olinda em relação à administração lusitana, algo que os pernambucanos conservavam desde o período duartino.
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ALTERNATIVA A
Questão 09 – UECE – Sobre a assim chamada Guerra dos Mascates, pode-se afirmar corretamente que:
a) significou a retomada de Recife pelos portugueses, após um período de dominação holandesa.
b) os produtores de cana-de-açúcar de Recife, endividados, revoltaram-se contra os comerciantes de Olinda.
c) resultou de conflitos entre comerciantes de Recife e senhores de engenho de Olinda a respeito do controle político-administrativo da região.
d) foi uma típica revolta anti-colonialista, pois os “mascates” eram os comerciantes portugueses que dominavam a economia local, com o apoio dos senhores de engenho.
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ALTERNATIVA C
Questão 10 – UECE-CEV -“Para conseguir participação política no início do Século XVIII, os comerciantes do Recife precisaram enfrentar um conflito civil, posto que, até então, todos os mercadores do Brasil Colonial eram excluídos das Câmaras Municipais”.
CABRAL DE SOUZA, George F. Revista de História da Biblioteca Nacional. Ano 5, n. 53. p. 56-57.
O fragmento acima faz menção à A) Revolta de Felipe dos Santos.
B) Revolta de Beckman.
C) Guerra dos Mascates.
D) Guerra dos Emboabas.
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ALTERNATIVA C
Questão 11 (Adaptada) – IF-PE – O Recife foi alçado à condição de vila após mais de uma década de tensões políticas entre comerciantes reinóis, desejosos de aceder ao poder local, e senhores de engenho da terra, ciosos de seus espaços de representação. A criação da nova vila por ordem régia de 19 de novembro de 1709, longe de resolver a questão, atiçou o conflito que se desdobrou em uma pequena guerra civil conhecida ao tempo como as “calamidades de Pernambuco” e, a partir do século XIX, como a “guerra dos mascates”. Apesar da resistência feroz da nobreza da terra, acabou prevalecendo o grupo de homens de negócio reinóis e a municipalidade recifense consolidou-se como órgão de poder local, superando a congênere quinhentista de Olinda.
SOUZA, George. Saciar para manter a ordem e o bem público: a Câmara Municipal do Recife e o problema do abastecimento da vila (século XVIII).
Locus, Juiz de Fora/MG, v. 38, p. 103-120, 2014. p. 114. Disponível em: . Acesso em: 15 maio 2018 (adaptado).
A narração do episódio ocorrido na Capitania de Pernambuco, contida no TEXTO, aborda, CORRETAMENTE,
a) a união de camadas dominantes em defesa da ampliação do conceito de cidadania.
b) a disputa entre dois grupos economicamente complementares, mas social e politicamente competitivos.
c) o confronto de duas aristocracias, que queriam ter mais privilégios, contra a dominação estrangeira.
d) o conflito de interesses entre grupos sociais distintos, que disputavam espaços de poder na metrópole.
e) a contenda entre senhores de engenhos e comerciantes enriquecidos por direitos das classes dominadas.
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ALTERNATIVA B
Questão 12 – UNIFENAS – Convencido de sua relevância social, um grupo de comerciantes pediu ao rei de Portugal, D. João V, que seu povoado fosse elevado à categoria de vila. Queriam, dessa forma, ver Recife independente de Olinda e, assim, não ter de pagar-lhe impostos ou submeter-se às suas ordens. D. João V atendeu ao pedido dos comerciantes. Não aceitando a decisão do rei, os senhores de engenho de Olinda organizaram uma rebelião.
(História Global – Brasil e Geral, Gilberto Cotrim, ed. Saraiva, SP, 2012, p.305).
Com base na leitura do texto, podemos afirmar tratar-se,
a) da Guerra dos Alfaiates.
b) da Revolta de Beckman.
c) da Guerra dos Mascates.
d) da Insurreição Pernambucana.
e) da Revolta de Vila Rica.
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ALTERNATIVA C